• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

França. Católicos se inclinam à extrema-direita nas eleições presidenciais

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Abril 2022

 

No primeiro turno das eleições presidenciais da França, candidatos da extrema-direita obtiveram 40% do voto católico, enquanto os candidatos mais à esquerda receberam uma votação mais modesta – Mélenchon, no entanto, dobrou sua votação entre católicos, se comparado às eleições de 2017.

 

A reportagem é de Bernard Groce e Xavier Le Normand, publicada por La Croix, 12-04-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Os eleitores católicos na França se voltaram mais radicalmente para a direita no primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, contrastando como votaram cinco anos atrás.

Essa é a principal conclusão de uma pesquisa encomendada por La Croix, realizada no domingo, imediatamente após a votação.

No entanto, os candidatos de esquerda mantiveram um apoio modesto entre os fiéis, enquanto os muçulmanos votaram esmagadoramente em Jean-Luc Mélenchon, fundador do partido mais à esquerda França Insubmissa.

A participação eleitoral entre aqueles que se identificam como católicos foi de 78%. Cerca de 86% dos que assistem à missa regularmente lançam. Ambos os números superaram a participação de 75% de todos os eleitores registrados.

“Isso confirma que os católicos estão muito integrados à sociedade e também são mais velhos, com a taxa de participação aumentando com a idade”, disse Philippe Portier, ex-diretor do setor de religião do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).

De acordo com a pesquisa encomendada por La Croix, a maioria dos católicos votou em candidatos que variavam de plataformas centristas a plataformas de extrema-direita.

Emmanuel Macron, um centrista, que é situação, obteve 29% dos votos católicos (ele obteve 27,84% nacionalmente).

Marine Le Pen, a icônica candidata de extrema-direita do partido Reagrupamento Nacional, se saiu melhor com os eleitores católicos (27%) do que com o eleitorado geral (23,15%).

E Éric Zemmour, um nacionalista de extrema-direita, obteve 10% dos votos católicos, o que foi um pouco melhor do que os 7,07% que ele obteve no geral.

Valérie Pécresse, republicana de direita, recebeu 7% dos votos católicos, também superior à sua média nacional (4,78%).

Por outro lado, apenas 14% dos católicos votaram em Mélenchon, em comparação com 21,95% de todos os eleitores.

“Esta pesquisa confirma mais uma vez que os católicos votam massivamente à direita, sempre mais do que a média da sociedade francesa”, observa Portier.

 


Voto dos católicos no 1º turno das eleições francesas de 2022. Pesquisa Ifop encomendada por La Croix

16% dos fiéis regulares votaram em Zemmour, “a extrema-direita” da extrema-direita

 

Como é frequentemente o caso, houve uma diferença notável nos padrões de votação dos vários tipos de católicos; isto é, se eles praticam sua fé regularmente, ocasionalmente ou não.

Por exemplo, 25% dos fiéis regulares votaram em Macron. Mas o presidente se saiu melhor com aqueles que frequentam a igreja ocasionalmente (29%) ou não frequentam a igreja (31%).

Apenas 9% dos fiéis regulares votaram em Pécresse, o candidato republicano.

Curiosamente, os católicos votaram por uma porcentagem maior do que o eleitorado geral (40% em comparação com 32,4%) para os candidatos de extrema-direita – Le Pen, Zemmour e Nicolas Dupont-Aignan, do partido Levantar a França.

Até 40% dos fiéis regulares votaram em um dos três candidatos de extrema-direita. Eles representaram uma “votação excessiva” para Zemmour (16%) e uma “votação insuficiente” para Le Pen (21%).

A proporção se inverte entre os católicos não praticantes (7% para Zemmour e 29% para Le Pen).

 

Voto católico dividido entre Macron e extrema-direita

 

Na eleição presidencial de 2017, 55% dos fiéis regulares (em comparação com 20% de todos os que votaram) votaram em François Fillon, o candidato republicano de direita.

Apenas 12% foram para Le Pen, que obteve 21,6% dos votos nacionalmente.

Cinco anos depois, a pontuação da extrema-direita aumentou em detrimento do voto republicano e reflete uma radicalização do voto católico, principalmente entre os católicos praticantes.

“Há uma evolução muito clara entre os católicos que não hesitam mais em votar na extrema-direita. Uma barragem se rompeu”, disse Portier.

“Anteriormente, ser católico parecia representar uma espécie de obstáculo doutrinário para votar na extrema-direita, isso não é mais o caso”, observou ele.

Quando comparado com a eleição presidencial de 2012, o voto dos católicos praticantes para esses candidatos triplicou.

Portier disse que esta primeira rodada de votação revela uma “revolução político-cultural” dentro do eleitorado católico.

“Os órfãos de candidatos”, capazes de se encorporar a uma direita plural, votaram “dispersos”.

Ele disse que se a extrema-direita se beneficia mais do que as outras, é por causa da “recomposição” do catolicismo francês e da “afirmação” do que ele chama de “católicos por identidade”.

São aqueles para quem “ser católico não significa apenas ouvir os discursos do papa, mas também ser porta-voz de uma cultura anterior que se caracterizava por uma cultura cristã”.

 

O avanço de Mélenchon entre os fiéis regulares

 

E o voto católico de esquerda nesse contexto? Mesmo sendo minoria, está se mantendo.

Mélenchon recebeu 14% entre os católicos. Se somarmos esses votos aos do comunista Fabien Roussel (2%), da socialista Anne Hidalgo (2%) e do ecologista Yannick Jadot (3%), obtemos um voto católico de esquerda de 21%, e até 24% entre os frequentadores regulares da igreja.

Em 2017, os candidatos de esquerda como um todo atraíram 21% dos católicos e apenas 11% dos fiéis regulares.

Mélenchon mais que dobrou seu apoio nesta categoria, passando de 8% para 19%, resultado quase equivalente ao da população geral!

Mas o candidato mais à esquerda se saiu melhor entre os muçulmanos, recebendo 69% de seus votos.

Portier observou que o comparecimento de eleitores entre os muçulmanos não está no mesmo nível da população em geral, ou mesmo um pouco mais alto.

“São dados novos e muito interessantes sobre os processos de integração na sociedade”, disse.

“A partir de agora, os muçulmanos não podem mais ser vistos como às margens da sociedade”, acrescentou Portier.

Emmanuel Macron e Marine Le Pen, os dois mais votados, agora se enfrentarão no segundo turno em 24 de abril.

Será uma revanche da eleição de 2017, na qual Macron derrotou a candidata de extrema-direita por uma confortável margem de 66,10% a 33,9%.

Espera-se que a votação seja muito mais próxima desta vez.

 

Leia mais

  • Os católicos e o voto na França
  • A esquerda em busca de sentido: reflexões a partir da experiência francesa
  • Entre laicidade, declínio e solidão: os mal-estares da igreja da França
  • Católicos da França: do estupor à raiva. Editorial do jornal Le Monde
  • Voto em Le Pen reflete angústia de França periférica, afirma geógrafo
  • Uma Europa entre a extrema direita e os verdes
  • França. Macron ou Mélenchon, o dilema da esquerda
  • França. Éric Zemmour, ultradireitista, anuncia sua candidatura às eleições presidenciais de 2022
  • Clima, de Biden a Macron e Draghi: a densa rede diplomática do Papa para que a COP26 não fracasse
  • França: a incógnita do voto católico, o lobby da "família" e a extrema direita
  • Eleições francesas: atacando Francisco, Le Pen tenta uma aproximação com os ultracatólicos

Notícias relacionadas

  • Francisco e Hollande quebram o gelo

    As diferenças entre os dois chefes de Estado atingiram seu ponto mais alto quando Francisco não aprovou como embaixador um diplo[...]

    LER MAIS
  • Em Calais, quase 10 mil imigrantes estão em um beco sem saída

    Ashraf tropeça, antes de recuperar seu equilíbrio no último momento. Não é a primeira vez que seus pés esbarram no emaranhad[...]

    LER MAIS
  • Reino Unido levantará muro em Calais para impedir entrada de refugiados

    O governo britânico anunciou que irá construir neste mês um muro na cidade francesa de Calais, impedindo a passagem de refugiad[...]

    LER MAIS
  • Paris enfrenta a direita e abre um campo de refugiados

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados